quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Política

População na Câmara para questionar a paralização na construção de casas populares na cidade
"Chega de falar... Queremos respostas concretas..."
Moradores reinvidicaram respostas das autoridades municipais
      VERMELHO NOVO - A reunião na Câmara Municipal de Vermelho Novo realizada na última semana, noite de quinta-feira, 05, foi marcada por questionamentos aos representantes do legislativo e executivo sobre a paralização das obras de construção das casas populares na cidade. Dezenas de moradores, benefeciários das unidades habitacionais, estiveram presentes no plenário, em alguns momentos os questionamentos foram intensos. "Parece que quem tem sua casa própria não está muito preocupado com nós que estamos pagando aluguel", disse uma das moradoras, durante as indagações.
chirlei mostrou-se indignada com a paralizaçao das obras
      Com as obras paradas a mais de 70 dias, benficiários sem respostas tomaram a iniciativa de correr atrás. Chirlei Moura fez uso da tribuna para falar de sua preocupação com o andamento das obras. "O que se vê lá na construção é buracos provocados pela enxurrada, que também está carregando os matériais, matériais estes que estão sumindo de lá. Eu estou indignada com essa situação", disse Chirlei acrescentando ainda que "nós queremos repostas, nada mais do que isso". A moradora tomou a iniciativa de fazer um documento com assinaturas dos beneficiários informando que as obras estão paradas. "Trouxe aqui um abaixo assinado e eu quero o apoio para enviá-la para os responsáveis pelas obras. Nem que eu tenha que pedir ajudar na rua, mas nós vamos correr atrás destas casas que é o nosso sonho", enfatizou Chirlei.
Apenas 6 das 40 casas foram inicidas, mas ainda não foram
concluídas
A vereadora Edna frisou a falta de informação por parte da
prefeitura
Ainda no uso da tribuna Chirlei Moura falou que já procurou respotas na prefeitura da cidade de Vermelho Novo, e que eles sempre a atenderam com muito respeito. "Olha já fui à prefeitura e eles alegaram que o município já fez o que tinha de ser feito, notificando a empresa e o banco, responsável pelos recursos, informando o governo federal que as obras se encontram paradas na cidade" contou Moura, sendo aplaudida pelos presentes "chega de reuniões, chega de uma coisa e outra, nós queremos ver as casas prontas".
       O vereador Celso Lopes salientou que a questão foge da esfera municipal. A vereadora Edna Sônia frisou que por ser uma obra realizada na cidade e tendo como entidade a prefeitura "pecou em não esclarecer para os beneficiários os reais motivos da paralização das obras". O vereador Durval Eliziário parabenizou a moradora pela iniciativa de lutar pelo andamento na construção das casas. "É louvável a iniciativa mostra que o povo está lutando por seus direitos", disse o vereador.
         Uma das preocupações dos beneficiários é que o recurso para a construção das 40 unidades habitacionais retorne para o governo federal, preocupação essa que foi descartada, pois segundo informações recursos só retornam, ao estado ou federação, quando o município não faz a sua parte e isso Vermelho Novo fez que foi a compra do terreno.

O vice-refeito garantiu que a prefeitura está
correndo atrás para a continuidade das
obras
         A EXPLICAÇÃO DO EXECUTIVO

      O vice-prefeito José das Graças, que também esteve presente na Câmara, esclareceu as medidas que foram tomadas pelo município. "A prefeitura está fazendo sua parte. Porém o problema da paralização das obras é responsabilidade da empresa que está executando as obras, banco responsável pelos recursos e governo federal", disse o representante do executivo acrescentando ainda que "o que era responsabilidade do município nós estamos fazendo, adquirimos o terreno e iremos fazer a estrutura do local".

          ENTENDA O CASO
         A história das casas polpulares se estende desde a gestão passada. O anúncio de que o município de Vermelho Novo havia sido contemplando com tal recurso aconteceu no primeiro semestre de 2012, mas devido a falta do terreno e a futura mudança política, que veio acontecer meses depois, as obras não iniciaram. A atual administração no mês de junho deste ano realizou a limpeza do provável local onde seriam construídas as tão sonhadas casas populares, porém o projeto de lei que autorizava o município a comprar o terreno só foi aprovado pelos veradores dias depois. Com a aquisição do terreno, no valor aproximado de 140 mil reais, as obras iniciaram a todo vapor em agosto deste ano gerando muita alegria entre os moradores, principalmente quem estava inscrito para receber um imóvel, e muitos já afirmavam que a obra represetava uma grande conquista para o município. Porém, foram iniciadas apenas seis das quarenta unidades habitacionais e há mais de setenta dias não foi assentado nem mais um tijolo no local fato que está gerando especulações por parte da população vermelhense.
     Moradores procuram a reportagem para falar desse caso, nós continuaremos acompanhado o desenrolar do caso.

Reportagem e Fotos: Francisco Pinto- uniãodosvales@gmail.com
 

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