sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Cidade

Morre no Rio de Janeiro aos 86 anos Dom Columba

"Ele nasceu em Vermelho Novo no ano de 1926"
                                                                                    REDAÇÃO – “Uma vida dedicada à evangelização”. Essa é a frase que sintetiza a vida do vermelhense Dom Columba. Joel Firmino Pinto deixou a terra natal ainda muito jovem para se dedicar a vida religiosa. Morou por vários anos no Rio de Janeiro, onde no dia 29 de julho aos 86 anos de idade ele faleceu.

      A igreja de Santo Antônio era o local onde na maioria das vezes Dom Columba celebrava as missas. A festa do padroeiro que acontece em junho era sempre mudada para agosto, dona Terezinha lembra bem o motivo da mudança. “Ele gostava muito de comemorar a festa de Santo Antônio, nós mudávamos a data para agosto esperando ele chegar. Ele ficava muito feliz com a receptividade de todos”, contou Terezinha. Nos últimos anos as visitas foram suspensas, devido seu estado de saúde delicado. “Estou me preparando para ir ao encontro do Pai”, era a frase que ele mais dizia as pessoas próximas.



A HISTÓRIA
  

A igreja Santo Antônio local onde Dom Columba sempre
celebrava


       Filho de família tradicional (Pinto) nasceu na comunidade da Trindade, zona rural de Vermelho Novo no ano de 1926, Dom Columba perdeu sua mãe ainda quando era recém-nascido. Seu pai era Francisco Firmino Pinto, e ele o mais novo entre os oito irmãos. Ainda muito jovem Joel resolveu estudar fora de Vermelho Novo. Primeiramente estudou em Caratinga, depois ingressou no Seminário São José na cidade mineira de Mariana, onde iniciou sua formação religiosa. Anos depois decidiu aprofundar seus estudos no Rio de Janeiro, foi no Mosteiro São Bento que ele consagrou-se Monge Beneditino. Concluindo sua formação de Padre, ele foi ordenado em Roma. Mesmo saindo de Vermelho Novo, e percorrendo várias regiões do Brasil no trabalho de evangelização, Dom Columba nunca esqueceu suas origens, todos os anos o mês de agosto era reservado para visitar os parentes e amigos.
Maria do Carmo reelembrou os momentos bons com o tio
Dona Terezinha falou das visitas
do Padre
Maria do Carmo é sobrinha de Dom Columba, ela se lembrou desses momentos. “Todos os anos, em agosto, meu tio fazia uma uma longa viagem começava sempre por Belo Horizonte, Vale do Aço, Caratinga e concluía em Vermelho Novo. Tinha ano que essa rota era modificada começando as visitas por sua terra natal”, contou Maria, reiterando ainda “quantas e quantas vezes eu ia ao aeroporto buscá-lo”. Segundo ela Dom Columba nunca se esqueceu de Vermelho Novo. “Mesmo tendo deixado Vermelho Novo muito jovem ele tinha um carinho muito grande para com suas origens”, finalizou.



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