Corpo de criança desaparecida é encontrado cheio de ferimentos
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As costas e glúteos muito machucados, ferimentos possivelmente provocados por chicotadas. A violência foi tamanha que um dos testículos apresentava ferimento de corte. A perícia técnica da Polícia Civil esteve no local e realizou o trabalho de praxe. O corpo da criança foi encaminhado ao IML de Caratinga para a realização da perícia.
Segundo o delegado responsável pelo caso, a suspeita é de que o padrasto, José Mateus da Silva, de 35, e mãe, Josina Concebida Moysés, de 36 , estejam envolvidos no crime. Conforme ainda está sendo apurado, a linha de investigação da Polícia é de que o padrasto tenha matado a criança na quinta-feira (26/06) e na sexta pela manhã tenha desovado o corpo às margens da rodovia. A tese ainda segue em apuração.
PADASTRO E MÃE ACUSADOS DE TORTURA

Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Luiz Eduardo Moura Gomes, as crianças foram encaminhadas para o IML de Caratinga, sendo constatado pelo médico legista que as lesões eram muito graves.
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O caso de tortura envolvendo mãe e padrasto aconteceu no Córrego Barra Alegre, na zona rural de Santa Bárbara do Leste. Os meninos foram encontrados com ferimentos graves deitados em cima de uma cama. A tortura contra as crianças foi descoberta depois que a Polícia Militar foi chamada para registrar o desaparecimento de João Paulo Camilo, de 6 anos - o terceiro filho de Josina Concebida. Ao chegar ao local, os militares se depararam com as crianças muito machucadas. Conforme relatado por soldado William Toledo, a primeira providência foi acionar o conselho tutelar.
Na delegacia, os responsáveis pelas crianças prestaram depoimentos. Segundo o delegado, a mãe alega que o padastro em quem provocava as lesões, batia de forma constante. O padrasto alega que bateu, mas a mando da mãe. Ao conversar com a reportagem do Super Canal, José Mateus e Josina Concebida apresentaram as suas versões.
O padastro afirmou "ela (mãe) é uma pessoa muito nervosa. No início ela até chegava a agredir os meninos, mas aí eu fui falando com ela que não pode agredir. Perto de mim ela agrediu uma vez, começou a querer bater no menino com o corrião e eu falei que não podia, porque ela poderia até ir presa. Pelo menos perto de mim, nunca mais eu agredi".
A mãe informou que nunca bateu e quando indagada sobre os ferimentos e o estado de saúde dos filhos e a falta de procura por uma assistência médica, ela justificou: "ele (padrasto) estava trabalhando no carro e eu não tinha número de ambulância, nem telefone para levar eles no médico".
As crianças seguem internadas. Após receberem alta, serão liberadas a familiares, a tios, irmãos do pai falecido, que estão dispostos a ficar com as crianças.
A mãe informou que nunca bateu e quando indagada sobre os ferimentos e o estado de saúde dos filhos e a falta de procura por uma assistência médica, ela justificou: "ele (padrasto) estava trabalhando no carro e eu não tinha número de ambulância, nem telefone para levar eles no médico".
As crianças seguem internadas. Após receberem alta, serão liberadas a familiares, a tios, irmãos do pai falecido, que estão dispostos a ficar com as crianças.
Portal Caparaó com informações da TV Super Canal - Caratinga
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